Platão conseguiu seduzir com seu pensamento filosófico a
maior parte do ocidente, assim “compramos” seu modelo de filosofar, o que hoje
em dia nos rendem muitos intemperes.
O sucesso de sua filosofia é tão grande, que já se
introjetou de uma maneira intima, ao nosso modo de pensar e de ver o mundo, sendo
muito difícil, de desvincular-se dela.
Até mesmo por aquelas pessoas que jamais chegaram a ler uma
obra sequer de Platão, se for interpelada, fornece uma visão de mundo bem
próxima da corrente filosófica iniciada por ele, na Grécia clássica no século V-
a.C.
A partir dessas afirmações, vai se tornando evidente que a
princípio nós, somos condicionados a pensar, tendo como base esse modelo platônico,
assim construímos a nossa maneira de perceber a complexidade do mundo, sem
questionar essa estrutura de pensamento, que descende lá da Grécia antiga.
Mas como que esse modelo de filosofia é capaz de
influenciar tanto, no decorrer de todo esse tempo? Ora, acertou quem percebeu que
esse modelo, nos é doutrinado desde muito cedo, pela cultura judaico-cristã,
que reformulou a teoria de Platão, para que tivesse uma maior aceitação por
parte do povo.
Após um grande movimento intelectual acontecido na
Grécia, que foi fortíssimo, nasce a filosofia com isso, pouco depois o mundo se
cristianiza.
Nietzsche foi um dos primeiros pensadores a perceber tal
semelhança, chegando a escrever: “O
Cristianismo é o platonismo para o povo”, assim passamos a crer sem
questionar, (pois a igreja transformou parte da filosofia platônica em dogmas),
que existe o “belo”, “justo”, “verdade”, “perfeição” “outro mundo” a
“imortalidade da alma”, “eternidade”, assim essa visão metafísica platônica cristã,
juntamente com a modernidade, acarretou por fundamentar a nossa moral, nessa
relação que existe hoje, de negação do corpo, das sensações que levam ao erro e
ao pecado, negação do agora, da contradição e do conflito, consequentemente
também findou em construir uma imagem idealizada de si mesmo e do outro.
Um dos grandes problemas trazido pela filosofia platônica
é esse “trambolho” chamado ideal, capaz
de descentralizar as pessoas, tirando-as o seu foco no presente e projetando
seu olhar para um futuro, onde tudo será perfeito.
Contudo, o ideal se difere da realidade obviamente, pois,
ele não leva em conta as características do real, por isso será sempre ideal. O
idealista simplesmente cria uma situação ilusória, que não condiz com os
fatores e empecilhos próprios da realidade.
As pessoas acabam idealizando sua família, sua casa, seu
carro, ou seja, toda sua vida acaba sendo constantemente idealizada, deixando
de lado as peculiaridades da realidade, para se refugiar no mundo das ideias de
Platão.
Partindo desse raciocínio, uma pessoa que obtém um ideal
de computador nunca estará satisfeito, com o computador que já possui, a mesma
coisa acontece com um filho, se você tem um ideal de filho, irá sempre se
queixar do filho que possui, até porque no ideal de filho, ele não comete erros,
sempre obedece e não oferece trabalho, por isso é ideal, pois, não leva em
conta, que na realidade filhos normalmente irão dar trabalho, jamais será um
mar de rosas como foi idealizado.
Quando projetamos tais ideais, sempre ouvimos – não foi
como eu esperava, ou – esperava que fosse melhor, porque volto a dizer, o ideal
não leva em conta o modo de ser do real.
A filósofa brasileira Viviane Mosé nos
fornece um exemplo de ideal: imaginemos uma garota que idealiza um cruzeiro
ensolarado com o amor da vida dela, porém ao chegar no dia do cruzeiro ela
percebe que o balanço do navio a deixa enjoada e, além disso, chove e se não
bastasse o amor da vida dela ainda ronca.
O balanço do mar que causou enjoo, a chuva e o ronco do
marido não estavam incluídos no “pacote” do ideal, porque é somente um ideal
que não leva em conta as transformações e características da realidade, desse
modo boa parte das pessoas acabam se frustrando, por meio desse ato de idealização constante que não consegue atingir de fato a realidade.
Por isso, observamos hoje em dia, muitas pessoas
insatisfeitas com a realidade ao seu redor, pois, aprendemos desde cedo, a
apreciar tudo que é ideal e não a realidade, ou seja, se aprendêssemos a
apreciar mais a realidade do que o ideal não sofreríamos tanto.
Será que a
culpa é de Platão?
(Alex Domingos).
FILOSOFIA DE PORTA DE BANHEIRO,VOCÊ SO CONSEGUE LER PLATAO E ARISTOTELES??!!!ME IMPRESSIONA TAMANHA FALTA DE COERENCIA,NO QUE VOCÊ ESCREVE! TAMANHA FALTA DE CONHECIMENTO DA FILOSOFIA...NUNCA HOUVE UM FILOSOFO QUE NEGASSE A EXISTENCIA DE DEUS,PELO CONTRÁRIO,ELES BUSCAVAM,ALMEJAVAM EM SEU INTERIOR UM ENCONTRO COM ESSA DIVINDADE,DE LONGE FOI O PIOR TEXTO,A PIOR INTERPRETAÇÃO QUE JÁ LI,OS FILOSOFOS SE REVIRAM NO TUMULO,LOUCOS POR VINGANÇA,TAMANHA FALTA DE CONHECIMENTO QUE VOCÊ DEMONSTRA,DETURPAR,AS PALAVRAS,TÃO SABIAMENTE ESTRUTURADA E ESCRITA E A PIOR MANIFESTAÇÃO DE FALTA DE CONHECIMENTO!!!
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